Você já ouviu falar em interdição? Talvez associe a algo distante, formal ou até confunda com o isolamento de alguém com problemas de saúde. Mas o que poucos sabem é que, por trás de cada processo de interdição, existe uma história de cuidado — de alguém que ama profundamente e busca garantir proteção e dignidade à pessoa que não consegue mais tomar certas decisões sozinha.
A interdição é uma medida judicial voltada à proteção de pessoas que, por motivo de enfermidade ou deficiência mental, têm dificuldade de compreender ou gerir atos importantes da vida civil. Mas isso não significa perda — significa apoio. É um amparo legal que permite que alguém de confiança, chamado curador, auxilie nas decisões que exigem mais responsabilidade, como questões patrimoniais ou médicas.
É importante saber que a interdição pode ser total ou parcial. Em muitos casos, preserva-se a autonomia do curatelado em aspectos da vida cotidiana, enquanto se garante o suporte em áreas mais complexas. Assim, a pessoa continua sendo protagonista da própria vida, com o suporte necessário para que tudo funcione com mais segurança.
O curador não é apenas alguém que “decide pelo outro”. Ele é, sobretudo, um cuidador legal — alguém que representa, protege e zela com afeto, responsabilidade e sob o olhar da Justiça. O objetivo da interdição é criar um ambiente de segurança, amparo e respeito.
Longe de restringir, a curatela amplia as possibilidades de cuidado. Ela é uma ferramenta que, quando usada com responsabilidade e amor, fortalece vínculos e garante que direitos sejam preservados — mesmo quando a pessoa já não consegue mais reivindicá-los sozinha.
Interdição não é abandono. É presença. É amor traduzido em ação legal.
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